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Sobre Iconografia Paulistana, de Gustavo Piqueira

Ao afirmar que o livro olha “para a cidade de um jeito menos fictício, mais real”, Piqueira traz à tona uma questão muito relevante à literatura contemporânea: o limiar entre os opostos não excludentes – a realidade e a ficção.
“A ficção pertence à ampla categoria da literatura que contém elementos empíricos e imaginários. Algumas obras de ficção combinam dados históricos com dados imaginários. Numa história de ficção, encontramos personagens reais (históricos) ou inventados (imaginativos). Há inúmeras possibilidades de criação na narrativa ficcional. Os autores de ficção incorporam em suas histórias dados imaginários e fontes falsas de modo que assinale esse caráter duplo da ficção. Tudo pode ser possível dentro da ficção, pois, separar verdade e falso é limitar o artista e empobrecer a obra” (Trecho retirado do DOSSIÊ – A prosa de ficção na contemporaneidade: novas configurações).