Discutir e refletir sobre o gesto de criação e edição e a leitura literária na perspectiva do Feminino.
Paula Pagú (contação de histórias dos povos originários) A Boca da Noite de Cristino Wapichana.
Discutir e refletir sobre o gesto de criação e edição e a leitura literária na perspectiva do Feminino.
Paula Pagú (contação de histórias dos povos originários) A Boca da Noite de Cristino Wapichana.
A obra literária se realiza através do seu suporte, o livro. Neste contexto, o gesto da criação literária se dá como parte de um conjunto de outras ações que perpassam pela autoria do texto literário, concepção de livro, edição e publicação, tendo como resultado a obra para a pessoa leitora. Nesse contexto, como esta cadeia produtiva se apresenta diante do cenário literário brasileiro nas perspectivas ecologia, livro-objeto e feminismo? O Seminário Travessias Literárias: do corpo que escreve ao corpo que lê pretende discutir e refletir sobre o livro no que se refere a criação literária, editoração e leituras, por três caminhos distintos: Ecologia, Livro-Objeto e Feminismo. Para tanto, o evento contará com três mesas: Ecossistemas, Percursos e Humanidades em que autores, editores, livreiros e pesquisadores serão convidados a partilharem as suas experiências e pesquisas em torno do cenário literário brasileiro da atualidade. Como bússola, os pressupostos teóricos acerca da Literatura e ecologia decolonial de Maria Mendes (2020) e Malcom Ferdinand (2022), o processo editorial de elaboração de um livro e suas etapas proposto por Roger Chartier (2014), o conceito de Tempo Espiralar proposto por Leda Maria Martins (2021) e de territorialidade proposto por Geovana Quinalha Oliveira (2019).